"Aprendemos com nossas falhas", diz CEO da Google sobre o fim do Wave

"Aprendemos com nossas falhas", diz CEO da Google sobre o fim do Wave

Ele foi anunciado como revolucionário, diziam que ia até matar o email, mas a verdade é que o Google Wave nadou, nadou, nadou e morreu antes de chegar à praia. O fracasso do projeto, contudo, não é visto com demérito dentro dos escritórios da Google.
“Essa é uma empresa na qual é comum tentar algo que é difícil, não ser bem sucedido e aprender com isso para aplicar o conhecimento em algo novo”, explicou Schmidt a alguns repórteres logo após a sua apresentação na conferência Techonomy, que aconteceu em Lake Tahoe, na Califórnia, de acordo com o site CNET.
Segundo o TechCrunch, o CEO da Google também afirmou que a tecnologia do Wave será ‘reaproveitada’ em projetos ainda não anunciados, e que os membros da equipe do finado Wave serão remanejados para projetos parecidos com o Wave, mas que também ainda não foram comunicados.
Com o fim do serviço, não falta quem queira apostar no que vem depois. Larry Dignan, Sam Diaz e Andrew Nusca, colunitas da ZDNET que mantém o blog Between the Lines (zdnet.com/blog/btl) fizeram uma lista com onze serviços fracassados que deveriam ser cortados, dentre eles o Buzz (que é uma espécie de “Diet Wave”), o concorrente do PayPaul, Google CheckOut, os famigerados Google Toolbar e Google Desktop e até o Orkut, que faz sucesso só no Brasil e na Índia.
Quem se interessar pode conferir a conversa completa do CEO da Google com os repórteres em um vídeo (em inglês) disponível pelo atalho http://bit.ly/974oKx.

O que era para ser “a nova onda da internet”, substituindo email, mensageiros e até a própria web, morreu sem sair da casca, só com o bico para fora. (Terra / Reprodução)